pesquisa na Web.... pesquisa em ASGARDH.... pesquisa em iHEAVEN.... pesquisa em iHELL.... pesquisa em Ridertamashii ENTRETENIMENTO.... Previsão do Tempo para São Paulo
translate for english

PSICHES

psicologia e religiões comparadas

iHEAVEN, um mundo de fantasia!
  • iHEAVEN(home)
  • MITOLOGIA CLASSICA
  • MITOLOGIA NORDICA
  • MITOLOGIA CELTA
  • MITOLOGIA EGIPCIA
  • PSICHES,psicologia e religiões comparadas
  • ESPIRITUALIDADE
  • MAGIA
  • BUDISMO
  • BRAHMANISMO
  • DA VINCE, MITOS JUDAICO-CRISTAOS.
  • OS ILUMINADOS
  • COMERCIAIS
    CONTATO COM ASGARDH
    email: sygrun@gmail.com
    Powered by


    BLOGGER

  • ASGARDH, hell and heaven
  • Ridertamashii:animes,mangas,HQs,cultura POP
  • Antigas tradições sobre a origem do Universo
  • ANIMUS
  • Patch Adams
  • Religiões Comparadas
  • A Deusa como a "Tecelã Criadora do Universo"
  • LSD e a CIA. O governo americano operou bordéis co...
  • SECOND LIFE, UM PONTO DE LUZ ELÉTRICA PERDIDO NA M...
  • Sobre a Mentira
  • DRÁCULA
  • MUITO ALÉM DO LIVREIRO DE CABUL
  • Os Doze Tipos Humanos
    quinta-feira, agosto 03, 2006
    Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick.

    por: Alberto Dias. Há todos os níveis possíveis de consciência em toda escala de complexidade dos seres vivos desde os virus e as bactérias até o Homem. Nos Homens há mais diferentes níveis de consciência do que os 144 matizes das cores do arco-iris, distribuidos entre os 12 tipos humanos básicos e suas variáveis combinatórias dos tipos com seus ascendentes. Parece que há uma possibilidade de evolução. Podemos perceber que todas as grandes religiões oferecem pelo menos três tipos de muletas psíquicas aos diferentes níveis de consciência: -Um Deus abstrato aos que têm capacidade de abstrações. -Um ou mais homens divinizados para servir de padrão de comportamento aos homens que tendo dificuldade de abstrações, têm facilidade de pensamento concreto, direto e objetivo. -Miríades de deuses menores, santos e anjos para todos os fins, aos que tem dificuldade de raciocínio lógico, do que seja razoável e provavel, mas têm facilidade de fantasias.
    A Wicca é mais uma religião. Para qual nível você a encaixa(?). Ensina alguma prática para desenvolvimento psíquico? Algumas pessoas têm habilidades psíquicas. Quem tem habilidade psíquica é capaz de mover uma forma de energia que não é percebida pela aparelhagem científica. Talvez a espuma quântica da Mecânica Quântica. O importante é não confundir habilidades psíquicas com Espiritualidade. Habilidosos psíquicos que têm Espiritualidade são criativos, construtivos, honestos, puros, limpos e bons. Há habilidosos que não são nada disso, mas fantasiam aos incautos que são espiritualisados. Esse fenômeno de apresentar habilidades psíquicas também é conhecido como Magia. Pequena Magia:"curas" em animais e pessoas. Influir sobre plantas e materia considerada mineral. Grande Magia: Influir nos elementos da Natureza, como vento, chuva, etc. O conceito de "bruxaria" é o conceito negativo que a ignorância usa para taxar a Magia Construtiva, mas os chefes religiosos condenam com razão as habilidades psíquicas desacompanhadas de Espiritualidade. Todas as religiões começam em torno de habilidades psíquicas. Estas passam por um processo natural de tentativas de explicação, ou seja, fase de hipóteses. Depois surgem as discussões filosóficas em torno do assunto. Muitas vezes o próprio habilidoso psíquico desenvolve uma Filosofia. Estabelecida uma filosofia, esta pode ser convertida em religião. Há as religiões mais primitivas e as mais recentes. Todas sempre tendo como princípio as habilidades psíquicas de alguém que se destaca.
    Exemplo: Jesus tinha indiscutíveis habilidades psíquicas. Jesus usou-as para ensinar uma filosofia consistente. Jesus ensinou em resevado a seus discípulos e estes, mas nem todos, passaram a manifestar habilidades psíquicas. Ao demais Jesus falou em parábolas. Hoje em dia muitos ensinam baseados em parábolas, mas como não têm habilidades psíquicas, informam que a era de "milagres" já passou. Assim em todas as Organizações de todos os Sistemas há três tipos de pessoas: 1- aquelas que têm habilidades psíquicas. 2- aquelas que não têm habilidades psíquicas, mas querem parecer que sabem e querem ensinar. 3- aquelas que não têm habilidades, não sabem ensinar e escolhem dirigir, ou mandar. Quem não acredita neste tipo de Organização busca outros tipos de Sistemas que abram a possibilidade de desenvolvimento. Ocorre que em outros sistemas também pode predominar o mando e o ensino de alguma filosofia mais vazia que saco de pão vazio. Um dia as pessoas percebem que deve haver alguma prática. Então buscam aonde há prática e aonde haja alguém que ensine a prática. A questão é que nem todos que praticam conseguem desenvolvimento psíquico a ponto de ter habilidades psíquicas. Afinal estamos todos em evolução e a questão é não ficar limitado a uma crença que, desenvolvida por homens, limite o desenvolvimento somente para uma outra vida depois da morte.
    Fraternalmente, Dias



    Alberto Barbosa Pinto Dias Professor Secundário Efetivo por Concurso (Ciências e Biologia). Professor Catedrático de Fisiologia Humana na Fac. Estadual de São José do Rio Preto, de 1956 a 1961 (UNESP). Professor responsável por Fisiologia Humana e Geral na Faculdade Estadual de Rio Claro, de 1961 a 1963 (UNESP). Professor por Concurso no Colégio de Aplicação da USP de 1963 a 1966. Professor de Biologia e Bioquímica do Colégio Rio Branco, SP, de 1964 a 1978 Técnico em Aplicação de Relaxamentos, desde 1975. Diretor do Silva Mind Control Ind. Inc., no Brasil de 1982 até 1994

    Amor tenet omnia.
    cavaleiro_da_estrela@terra.com.br

    http://br.groups.yahoo.com/group/portaldosesotericos/

    Conheça nossa lista 'irmãzinha'
    http://br.groups.yahoo.com/group/SeaAmar
    posted by iSygrun Woelundr @ 12:39 da tarde   0 comments
    Arquétipos e funções dramáticas
    Arquétipos e funções dramáticasNas personagens das histórias ficcionais dramatizadas para TV, através dos gêneros novela, série, minissérie e docudrama, podemos, em alguns casos, ainda observar a constância de mitos do imaginário coletivo. Estes mitos seriam os mesmos representados em nossos sonhos. Daí, Carl G. Jung ter sugerido que há um inconsciente coletivo, representado por desejos comuns, portanto coletivos, de uma sociedade. Entendendo-se que os mesmos tipos de personagens que ocorrem em nossos sonhos devem ser representados nas histórias dramatizadas, toda a audiência tem como identificar as características das personagens, além de se envolver diretamente na história representada. Seria um caso simbiose, ou do espelho de Narciso (Muniz Sodré, Máquina de Narciso) e portanto envolvente, apaixonante e, principalmente, de mobilização e de domínio sobre a atenção da audiência. Estas representações da identidade do personagem em nosso sonho, como também no inconsciente coletivo, são os arquétipos humanos. Estes modelos de características de personas (personalidades dos indivíduos) impressionantemente constantes através dos tempos nas mais variadas culturas, nos sonhos, estão presentes nos mitos do mundo inteiro. Ter o domínio sobre estes arquétipos dá um grande poder ao roteirista. São instrumentos úteis para se desenvolver o herói, o mentor, o guardião do limiar, o arauto, o camaleão, a sombra, o pícaro (mitos comuns) de nossa história sem que se perca uma identidade com a nossa audiência.Porém, devemos ressaltar que a nossa produção de novelas brasileiras (obra aberta, apenas praticada nos países latino-americanos, especificamente, Brasil, Venezuela, México e Cuba) perdeu algumas das características de identificação com os arquétipos. Isso se deve à hegemonia e controle do elenco de atores pela Rede Globo de Televisão - TV Globo Ltda. Nos anos de consolidação da audiência e controle do mercado de atores, a TV Globo, através de estratégias de domínio elaboradas por Walter Clark e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (o Boni), contratou todo o elenco brasileiro, com trabalhos em novelas ou sem trabalho. Este boicote sobre a força de trabalho do mercado de atores da televisão brasileira obrigou as emissoras concorrentes a importar novelas, com acordos razoáveis de isenção de impostos e outras benesses do governo e do sindicalismo brasileiro. A justificativa estava clara: todos os atores brasileiros estavam com contrato de trabalho garantido pela TV Globo Ltda. Por esta questão política e econômica de concentração de poder e, conseqüentemente, de liderança no mercado de novelas, aconteceu uma acomodação e uma descaracterização dos arquétipos nas dramaturgias em TV. O "natural", na interpretação (atuar como se é na vida real) reduziu a interpretação à naturalidade de um "realismo", que se tornou um modelo, ou padrão "Global" de qualidade. Neste rastro de domínio e de interferência na dramaturgia brasileira, seguiram várias impropriedades. Entre elas a eliminação da sonorização dos capítulos que passou a usar música temas da Som Livre (Globo), para "marcar" os núcleos, sets, na construção da narrativa, dispensando os serviços profissionais e o desenvolvimento dos mercados dos maestros e respectivas orquestras que faziam as composições musicais para as pontuações, os climas, as passagens de tempo e ambiências, e marcavam, de fato, a qualidade do produto dramatúrgico na TV e por extensão, no rádio brasileiro.O heróiA principal característica que define este arquétipo é capacidade que ele tem de se sacrificar em nome do bem estar comum. Nas dramaturgias de ação este arquétipo é personificado, preferencialmente, pelo protagonista. É ele que vai conduzir a história aos olhos do espectador, o desenvolvimento da trama está pautado nas ações do herói perante o ambiente que lhe é apresentado e no resultado destas ações. Portanto, para um roteiro ser bem aceito pelo público é preciso que este tenha uma identificação com o herói. Quanto mais humana a feição do seu herói mais provável a identificação. É preciso que o herói tenha suas qualidades louváveis e desejadas pelo espectador e ao mesmo tempo possua fraquezas que o tornem mais humano e mais próximo.Com o herói sendo o protagonista, o roteiro se torna um relato da aventura deste. Uma jornada, onde ele deixa o seu mundo comum e cotidiano e parte para novas descobertas e desafios. O estímulo para esta jornada é a mudança de algo em seu mundo comum, e ele parte para buscar a restauração deste mundo, ou ele está insatisfeito em seu mundo e parte para provocar uma mudança. Em ambos os casos o motivo da jornada é a falta de alguma coisa. O herói se sente incompleto e vai a busca de sua plenitude. O resultado é a transformação do próprio herói. Mesmo que o ambiente não se altere o herói não o enxerga mais da mesma forma. O sacrifício foi feito o herói do começo da história morre para dar lugar a outro.O confronto com a morte é outra característica deste arquétipo. A morte (perda) pode ser física ou simbólica, mas está presente. Na maior parte dos casos o herói se depara com a morte eminente e triunfa sobre ela, se tornando um mártir (quando ocorre a morte física) ou renascendo a partir de sua própria destruição (quando a morte física foi apenas uma ameaça ou quando a morte é simbólica), em ambos os casos o herói triunfa.O arquétipo do herói não é exclusivo do protagonista, muitas personagens podem ter atitudes heróicas. Da mesma forma que o herói pode ter características de outros arquétipos.A riqueza de uma personagem é sua complexidade, a capacidade de assumir outros arquétipos, sem se esquecer do principal, dá uma dimensão humana permitindo a identificação e a credibilidade. Poucos acreditam em heróis que só praticam o bem pelo bem e em vilões que só praticam o mal pelo mal.O mentorComo a função do herói é o aprendizado, ele necessita de alguém que o guie, pelo menos até o momento que ele possa andar com seus próprios pés. O mentor pode ser um herói de uma jornada anterior, portanto, ele é uma projeção do que o herói se tornará ao fim de sua aventura. Em outros casos o mentor pode ser um herói que, no passado, falhou na sua jornada, mas mesmo assim adquiriu alguma experiência que pode ser útil ao herói.Além dos ensinamentos o mentor pode dar ao herói algum presente que o ajude na sua jornada, ou, em certas histórias o mentor pode fazer um papel de consciência do herói.De um modo geral a função do mentor é estimular a entrada do herói na aventura. Dando-lhe um presente ou apresentando a situação de tal maneira que o herói vença o seu medo e parta para a aventura.O guardião do limiarNo decorrer da aventura o herói enfrenta desafios. Estes desafios podem ser obstáculos, tentando impedir que o herói continue sua trilha, ou aliados que estão ali para testá-lo. Muitas vezes um guardião depois de ser ultrapassado se torna aliado do herói ou até uma espécie de mentor.Em algumas histórias estes guardiões são aliados do vilão que possuem poder menor que este. Para a preparação do herói é necessário que ele enfrente estes guardiões e se torne mais forte para enfrentar o vilão. Neste sentido o guardião é uma prévia da luta final. Se a história é uma luta psicológica os guardiões estão representados nas próprias limitações internas do herói.O guardião, assim, como o mentor pode estar representado por cenários, objetos, pensamentos. Não precisam, necessariamente, ser personagens da história para se fazerem presentes.O arautoO arauto é a primeira chama à mudança, pode ser uma personagem ou fato que traga ao herói à vontade ou decisão de se lançar na aventura. Em algumas histórias o arauto representa a primeira manifestação das energias da sombra. Quando o herói vive uma situação de desequilíbrio o arauto é a força que vai ser a gota da água. O herói parte para enfrentar o primeiro guardião de limiar.O camaleãoA característica deste arquétipo é a mudança. Pode estar representado por uma personagem, geralmente de sexo oposto ao do herói, que aos olhos do herói e do espectador apresente uma mudança de aparência ou de espírito, de forma que não se possam prever suas ações.A função do camaleão é acabar com a previsibilidade da história. O herói, assim como o espectador, fica em dúvida com a relação à fidelidade do camaleão. Pode ser um aliado ou aliado da sombra.O arquétipo do camaleão pode ser assumido, momentaneamente, por personagens que representam outros arquétipos. A sombra, o herói, o mentor, o guardião, enfim todos podem apresentar as características do camaleão para atender melhor suas próprias funções. Muitas vezes isto se dá quando uma personagem representativa de um arquétipo finge ser representante de outro.A sombraA sombra é representada pelo vilão ou inimigo do herói. Seu objetivo é, geralmente, a morte ou destruição definitiva do herói. Por outro lado, o antagonista do herói pode ser um aliado que discorda das ações do herói e opta por tomar outras ações, de forma que ambos entram em uma competição para se resolver a história.A função primordial da sombra é impor desafios ao herói, de modo que este tenha que se fortalecer para vencê-los. A sombra pode ser um reflexo negativo do herói. Em uma história de luta psicológica, a sombra é representada por traumas e culpas do próprio herói.Assim como o herói, a sombra pode se tornar mais interessante se possuir uma feição humana, ou seja, ter defeitos ou qualidades que a aproximem do espectador. Além das fraquezas mortais, a sombra pode ter um lado bom ou uma visão que justifique suas ações.O pícaroEste arquétipo pode ser representado por um palhaço ou qualquer personagem cômico, ele carrega em si o desejo de mudança da realidade.A função deste arquétipo é acordar o herói para a realidade, denunciando a hipocrisia e o lado ridículo das situações apresentadas. Esta função também atinge o público, uma vez que este e o herói estão ligados, trazendo um alívio cômico após uma situação tensa da história.Este arquétipo também pode aparecer ou ser assumido por personagens representativas de outros arquétipos. O herói picaresco, por exemplo, é muito comum em contos tradicionais de vários países e uma constante nos desenhos animados infantis.
    mitos_e_deuses@yahoogrupos.com.br
    posted by iSygrun Woelundr @ 12:15 da tarde   0 comments
    OS 72 NOMES DA MÃE DIVINA
    Adyayai namah

    Ajelet Mashachar

    Ambayai namah

    Ananda rupayai namah

    Apara karunabhavayai namah

    Atma ahlada dayinyai namah

    Auset Isis

    Batuat Hazedek

    Beit Hamatmon

    Cli Haira

    Cli Hacavod

    Citisakti diiptayai namah

    Duritacharinyai namah

    Dukhanivarinyai namah

    Em Hamashiach

    Habetula Haneemana

    Hamarpeh Lacholim

    Hamolca Shehorta Batom

    Hamolca Shehualta Lashamayim

    Hanocham Hasovlim

    Hebetula Hachanuna

    Hebetula Raba Hajekolet

    Hored Hanistav

    Hitpaleli Beadeinu

    Ilat Simchateinu

    Imma

    Itee

    Jagadanandakarinyai namah

    Jagattrayahitaisinyai namah

    Jatyayanyai namah

    Kuan-Yin Shin-wen

    Loka vanditayai namah

    Machahuay

    Mahavidiyayai namah

    Malcat Ha'avot

    Malcat Hamalachim

    Malcat Hamodianim

    Malcat Haneviim

    Malcat Hasdadim

    Malcat Hashlichim

    Malcat Ateret Horadim

    Malcat Habetulot

    Malcat Hashalom

    Malcat Kol Kukadoshim

    Maria Sophia

    Matrona

    Mayayai namah

    Moshav Habina

    Munindra hritpadmaguhaviharinyai

    Nephthys

    Nityayai namah

    Noor

    Padmayai namah

    Parambayai namah

    Parthenos

    Piyhusa varsinyai namah

    Prayai namah

    Sansara samudra tarinyai namah

    Sarvagatayai namah

    Sekhet

    Sha'ar Hashamaim

    Sivadayai namah

    Sri sadgurorhridayasthitayai namah

    Svarupa salinyai namah

    Tarayai namah

    Tapatrayahantrayai namah

    Trailokya vanditayai namah

    Trayambaka patnyai namah

    Toenanci

    Urpi-wachai

    User-Maat

    Vidhayai namah





    http://br.groups.yahoo.com/group/Estacao_Palavra/
    posted by iSygrun Woelundr @ 12:09 da tarde   0 comments
    O inconsciente coletivo
    O inconsciente coletivo- até onde nos é possível julgar parece ser constituído de algo semelhante a temas ou imagens de natureza mitológica, e, por esta razão, os mitos dos povos são os verdadeiros expoentes do inconsciente coletivo. Toda a mitologia seria uma espécie de projeção do inconsciente coletivo. É no céu estrelado cujas formas caóticas foram organizadas mediante a projeção de imagens, que vemos isto o mais claramente possível. Isto explica as influências dos astros, afirmadas pela Astrologia: estas influências mais não seriam do que percepções introspectivas inconscientes da atividade do inconsciente coletivo. Do mesmo modo como as constelações foram projetadas no céu, assim, também outras figuras semelhantes foram projetadas nas lendas e nos contos de fadas ou em personagens históricas. Por isso, podemos estudar o inconsciente coletivo de duas maneiras: na mitologia ou na análise do indivíduo. Como não posso colocar este último material ao alcance dos leitores, devo limitar-me à mitologia. Mas a mitologia, por sua vez, é um campo tão vasto, que só posso destacar apenas alguns casos mais representativos. Da mesma forma, as condições ambientais são tão numerosas e variadas, que aqui também só podemos tomar apenas alguns exemplos mais ilustrativos.

    Da mesma forma que o organismo vivo com suas características especiais constitui um sistema de funções de adaptação às condições ambientais, assim também a alma deve apresentar aqueles órgãos ou sistemas de funções que correspondem a acontecimentos físicos regulares. Não me refiro às funções sensoriais que dependem de órgãos, mas, antes, a uma espécie de fenômenos psíquicos paralelos aos fatos físicos regulares. Para tomarmos um exemplo: o curso diário do sol e o alternar-se regular dos dias e das noites deveriam refletir-se na psique sob a forma de imagem gravada aí desde tempos imemoriais. Não podemos demonstrar a existência de uma tal imagem, mas, em compensação, descobrimos analogias mais ou menos fantásticas do processo físico: cada manhã um herói divino nasce do mar e sobe no carro do Sol. No ocidente, espera-o uma Grande Mãe, que o devora, assim que anoitece. No ventre de um dragão o herói atravessa o fundo do mar da meia-noite. Depois de um combate terrível com a serpente noturna, ele renasce na manhã seguinte.

    Este conglomerado mítico contém, sem dúvida, um reflexo do processo físico, e isto é tão óbvio, que muitos pesquisadores, como se sabe, admitem que os primitivos inventaram tais mitos para explicar globalmente os processos físicos. Pelo menos é fora de dúvida que as Ciências e a Filosofia Natural nasceram deste solo nativo, mas que o primitivo tenha imaginado estas coisas apenas por necessidade de explicação, como uma espécie de teoria física ou astronômica, me parece sumamente improvável.

    O que podemos dizer sobre as imagens míticas é, em primeiro lugar, que o processo físico penetrou na psique claramente sob esta forma fantástica e distorcida e aí se conservou, de sorte que o inconsciente ainda hoje reproduz imagens semelhantes. Naturalmente neste ponto surge a pergunta: por que a psique não registra o processo natural, mas unicamente as fantasias em torno do processo físico?

    Se nos transportarmos para a mente do primitivo, imediatamente compreenderemos a razão pela qual isto acontece. Com efeito, ele vive num tal estado de participation mystique, como Lévy-Bruhl chamou este fato psicológico, que entre o sujeito e o objeto não há aquela distinção absoluta que se encontra em nossa mente racional. O que acontece fora, acontece também dentro dele, e o que acontece dentro dele, acontece também fora. Presenciei um belo exemplo deste fato quando estive entre os Elgônis, uma tribo primitiva de Monte Elgon, na África oriental. Eles costumam cuspir nas mãos, ao nascer do Sol, e voltam as palmas em direção a este, quando se ergue sobre o horizonte. Como a palavra athísta significa, ao mesmo tempo, Deus e Sol, eu lhes perguntei: "O Sol é Deus?" Eles me responderam: "não", com uma gargalhada, como se eu tivesse perguntado alguma coisa particularmente estúpida. Como neste preciso momento o Sol se achava a pino no céu, apontei para ele e perguntei: "Quando o Sol está aqui, vós dizeis que ele não é Deus, mas quando está no poente, dizeis que é Deus". Fez-se um silêncio embaraçoso, até que um velho chefe tomou a palavra e disse: "É isto mesmo. É verdade: quando o Sol está aqui em cima, não é Deus, mas quando se põe, é Deus (ou então será Deus)". Para a mente do primitivo é indiferente qual das duas versões seja a correta. O nascer do Sol e o sentimento da própria libertação constituem para ele um só e mesmo evento divino, da mesma forma que a noite e seus temores são uma só e mesma coisa. Sua emoção lhe diz muito mais do que a Física, por isto ele registra suas fantasias emocionais. Para ele, portanto, a noite significa a serpente e o sopro frio dos espíritos, enquanto a manhã é o nascimento de um belo deus.

    Da mesma forma como existem teorias mitológicas que pretendem explicar todas as coisas como tendo provindo do Sol, assim também existem teorias lunares que fazem o mesmo em relação à Lua. Isto se deve simplesmente ao fato de que existem realmente inúmeros mitos lunares entre os quais toda uma série em que a Lua é a mulher do Sol. A Lua é a experiência mutável da noite. Por isto ela coincide com a experiência sexual do primitivo, coincide com a mulher que é para ele também a experiência da noite. Mas a Lua pode também ser a irmã inferiorizada do Sol, pois durante a noite os pensamentos maus e emocionais de poder e vingança perturbam o sono. A Lua é perturbadora do sono; e é também um receptáculo das almas separadas, pois os mortos voltam de noite, durante os sonhos, e os fantasmas do passado aparecem terrificantes durante a insônia. Assim, a Lua significa também a loucura (lunacy). São experiências desta natureza que se gravaram na alma, em lugar da imagem mutável da Lua.

    Não são as tempestades, não são os trovões e os relâmpagos, nem a chuva e as nuvens que se fixam como imagens na alma, mas as fantasias causadas pelos afetos. Certa vez assistia a um violento terremoto, e minha primeira e imediata sensação era a de que eu não estava mais na terra sólida e familiar, mas sobre a pele de um gigantesco animal que sacolejava sob meus pés. Foi esta a imagem que se gravou e não o fato físico. As maldições do homem contra os temporais, seu medo perante os elementos desencadeados antropomorfizam a paixão da natureza, e o elemento puramente físico se transforma em um deus furioso.

    Da mesma maneira que as condições do meio ambiente, as condições fisiológicas, também as pulsões glandulares provocam fantasias carregadas de afetos. A sexualidade aparece como um deus da fertilidade, como um demônio feminino ferozmente sensual, como o próprio diabo, com pernas caprinas dionisíacas e gestos obscenos, ou como uma serpente terrificante que procura sufocar suas vítimas até a morte.

    A fome transforma os alimentos em deuses, e certas tribos de índios do México chegam mesmo a dar férias anualmente a seus deuses para se recuperarem, privando-os dos alimentos costumeiros por um certo tempo. Os antigos faraós eram venerados como comedores dos deuses. Osíris era o trigo, o filho da terra, e por isto as hóstias até o presente devem ser feitas de farinha de trigo, isto é, representam um deus que será comido, como o fora laços, o misterioso deus dos mistérios eleusinos. O touro de Mitra representa a fertilidade alimentar da terra.

    As condições psicológicas do meio ambiente naturalmente deixam traços míticos semelhantes atrás de si. Situações perigosas, sejam elas perigos para o corpo ou ameaças para a alma, provocam fantasias carregadas de afeto, e na medida em que tais situações se repetem de forma típica, dão origem a. arquétipos, nome que eu dei aos temas míticos similares em geral.

    Dragões habitam junto aos cursos de água, de preferência nos baixios ou outras passagens perigosas; djinns e outros demônios moram em desertos áridos ou em desfiladeiros perigosos; os espíritos dos mortos vivem nas moitas sinistras das florestas de bambu; ondinas traiçoeiras e serpentes aquáticas habitam nas profundezas do mar ou nos sorvedouros das águas. Poderosos espíritos dos ancestrais ou deuses moram em pessoas importantes, e os poderes mortais dos fetiches residem em qualquer coisa estranha ou extraordinária. A doença e a morte nunca são devidas a causas naturais, mas são invariavelmente produzidas por espíritos ou bruxas. Mesmo a arma que matou alguma pessoa é mana, isto é, dotada de força extraordinária.

    Sara

    http://br.groups.yahoo.com/group/DICAS_ESPIRITUAIS/
    posted by iSygrun Woelundr @ 11:25 da manhã   0 comments
    iHELL, a cidade do pecado!
  • iHELL, A CIDADE DO PECADO(canal de tecnologia)
  • iMOTOKO, um futuro pleno de tecnologia
  • KINEMA, artes e espetáculos
  • iAPLEE, o mundo da maçã
  • iCHINACELL, tecnologia móvel chinesa
  • BIBLIOTECA ON LINE
  • MOMENTO POLÍTICO
  • PIADAS
  • Ridertamashii
  • ultimas UNIVERSO ASGARDH
  • Antigas tradições sobre a origem do Universo
  • ANIMUS
  • Patch Adams
  • Religiões Comparadas
  • A Deusa como a "Tecelã Criadora do Universo"
  • LSD e a CIA. O governo americano operou bordéis co...
  • SECOND LIFE, UM PONTO DE LUZ ELÉTRICA PERDIDO NA M...
  • Sobre a Mentira
  • DRÁCULA
  • MUITO ALÉM DO LIVREIRO DE CABUL
    REPORTAGENS ARQUIVADAS MÊS
    PROGRAMAS DE AFILIADOS: PARA TER ANUNCIOS EM SEU SITE OU BLOG
    © PSICHES Template by ASGARDH