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o gato de botas |
sábado, junho 24, 2006 |
1. — Variantes Se encontramos um conto semelhante em Pentameron (Gagluso), o conto de Zanzibar Sultant Darai assemelha-se muito ao nosso Gato de Botas. Mas quando a gazela benfeitora adoece, Darai esquece o que lhe deve; somente o povo lhe dedicará funerais públicos. 2. — Interpretações A raposa da versão mongol é, sem dúvida, esse animal sagrado da Ásia mediterrânica, o gato é um animal feiticeiro (Europa); os gatos pretos acompanham as feiticeiras (Bodin). O gato calçado como os oficiantes persegue ritualmente a raposa e sem dúvida liga-se à liturgia egípcia: é o servidor do Sol. Esse papel de proteção relaciona-se ao ritual da instauração dos antigos padres-reis das sociedades primitivas. Saintyves observa que o casamento prepara a ascensão ao trono e o futuro esposo troca de nome bem como o futuro rei. Purificado pelas águas do rio, o herói veste novos trajes, é o cerimonial do coroamento; os súditos encontrados prestam obediência ao novo rei que toma posse do seu palácio: ritual de instauração real. Na maior parte dos contos o homem é ingrato; mas o animal pode demitir o rei que tem obrigações para com o seu povo. A água é o emblema da ressurreição e da vida eterna. Com as águas maternais adquire-se um corpo novo que é o ritual do batismo. A água, essa fonte de Juvência, permitirá que Hera volte à virgindade depois de cada imersão na fonte de Canatos em Nauphie; eis ai uma reencarnação da qual aproveita o nosso marquês de Carabas.
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BIBLIOGRAFIA SUMÁRIA LANGLOIS, Monuments littéraires de l’Inde (Lefêvre, 1827).
Ernest FALIGAN, Histoire de la légend de Faust (Hachette, 1887).
A. VAN GENNEP, La formation des légendes (Flamamarion, 1910).
MENENDEZ PIDAL, L’épopée Gastillane (Colin, 1910).
GENDARME DE BEVOTTE, La légende de Don Juan (Hachette, 1906 e 1911).
J. LOTH, Romans de la Table Ronde (Paris, 1912).
Gaston PARIS, Légendes du Moyen Age (Hachette, 1912).
Joseph BÉDIER, Les légendea épiques (Champion, 1914).
Emmanuel COSQUIN, Etudes folkloriques (Champion, 1922).
BOISSONNADE, La chanson de Roland (Champion, 1923).
PAUPHILET, Quête du Graal (Champion, 1923).
SAINTYVES, Les contes de Perrault (Nourry, 1923).
A. VAN GENNEP, Le folklore (Stock, 1924).
GUENON, Le roi da Monde (Paris, 1927).
LORENZI DE BRADI, Don Juan (Librairie de France, 1930).
Genevieve BIANQUIS, Faust à travers quatre siècles (Droz, 1935).
SAINTYVES, Manuel de folklore (Nourry, 1936).
Henri DONTENVILLE, La mythologie française (Payot, 1949).
LOEFFLER-DELACHAUX, La symbolisme des légendes (L’Aréhe, 1950).
Jean MARX, La légende arthurienne (Presses Universitaires de France, 1952).
Micheline SAUVAGE, Les cas Don Juan (Le Seuil, 1953).
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NOTAS (1) et moi-même. Si Peau d’âne m’était conté. J’y prendais un plaisir extrême (2) A obra da carne não desejarás a não ser no matrimônio. (3) Deus! Como é belo o assassino de meu pai! (4) Assim morre Cartouche, e a Flor dos Guerreiros. No cadafalso deixa sua vida e seus louros.
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posted by iSygrun Woelundr @ 4:40 da tarde |
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